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Capítulo 14
Doentes e conversões

 

A cura de um paralítico Textos de referência
Jesus cura um paralítico que lhe apareceu descendo pelo telhado em Cafarnaum. Mt 9:2-8, Mc 2:1-12 e Lc 5:17-26
V Texto Referências
1 ¶ Ora, aconteceu que,c dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa.b Mc 1; Lc 17.
2 Num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. Lc 17.
3 E o poder do Senhor estava com ele para curar. Lc 17.
4 Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra. Mc 2.
5 Vieram, então,c alguns ter com ele,b trazendo em um leito um paralíticoc levado por quatro homensb; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus.c Mc 3; Lc 18.
6 E, não podendo aproximar-se dele,b por causa da multidão,bc não achando por onde introduzi-lo,c Mc 4, Lc 19.
7 descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doenteb, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus.c Mc 4, Lc 19.
8 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico:abc - Tem bom ânimo,a filhoab; estão perdoados os teus pecados.c Mt 2, Mc 5, Lc 20
9 Mas algunsab dosb escribasabc e fariseusc estavam assentados ali eb arrazoavam em seu coração:b Mt 3, Mc 6, Lc 21
11 - Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados,bc senão um, que é Deus?b Quem é este que diz blasfêmias?c Mc 7, Lc 21.
12 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos,bc tendo logo percebido por seu espírito que eles assim arrazoavam,b disse-lhes:bc Mt 4, Mc 8, Lc 22.
13 - Por que cogitais o mala e arrazoais sobre estas coisas emb vosso coração?abc Mt 4, Mc 8, Lc 22.
14 Poisa qual é mais fácil? Dizerab ao paralítico:b Estão perdoados os teus pecados,abc ou dizer:ab Levanta-teabc, toma o teu leitob e anda?abc Mt 5, Mc 9, Lc 23.
15 Ora,ab para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados-disse,abc, entãoa ao paralítico:abc Mt 6, Mc 10, Lc 24.
16 Eu te mando:b Levanta-te, toma o teu leito e vai paraabc tuab casa.abc Mt 6, Mc 11, Lc 24.
17 Imediatamente,c ele se levantoub diante deles e,c no mesmo instante,b tomando o leito em que permanecera deitado,c retirou-seb para sua casaa à vista de todosb, glorificando a Deus.c Mt 7, Mc 12, Lc 25.
18 Vendo isto,a todos ficaram atônitos,c davam glória a Deusbc, que dera tal autoridade aos homensa, e,c possuídos de temor,bc diziam:c Mt 8, Mc 12, Lc 26.
19 - Hoje, vimos prodígios.c e: - Jamais vimos coisa assim!b Mc 12, Lc 26.

 

A vocação de Mateus Textos de referência
Mateus se converte e Jesus o visita em sua casa. O vestido novo e o vinho novo. Mt 9:9-13, Mc 2:13-17 e Lc 5:27-32
V Texto Referências
20 Passadas estas coisas,c saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava.b Mc 13, Lc 27.
21 Quando ia passando,b viu umc publicano,c chamadoac Levibc (Mateusa), filho de Alfeu,b sentadoab na coletoria e disse-lhe: - Segue-me!abc Mt 9, Mc 14, Lc 27.
22 Ele se levantou eabc, deixando tudo,c o seguiu.abc Mt 9, Mc 14, Lc 28.
23 Então, lhe ofereceu Levi um grande banquete em sua casa;c e sucedeu que, estando ele em casa, à mesa,a muitos publicanos e pecadoresab vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulosa; porque estes eram em grande número e também o seguiam.b Mt 10, Mc 15, Lc 29.
24 Ora,a os fariseus e seus escribasc, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos,b murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando:c Mt 11, Mc 16, Lc 30.
25 - Por que comeab {e bebe}b o vosso Mestrea com os publicanos e pecadores?abc Mt 11, Mc 16, Lc 30.
26 Tendo Jesus ouvido isto,b respondeu-lhes:bc - Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes.abc Mt 12, Mc 17, Lc 31.
27 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos;a não vim chamar justos, e sim pecadoresabc, ao arrependimento.ac Mt 13, Mc 17, Lc 32.

 

A questão do jejum Textos de referência
Jesus refuta objeções sobre o porque de Ele se seus discípulos não jejuarem. Mt 9:14-17, Mc 2:18-22 e Lc 5:33-39
V Texto Referências
28 Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando.b Vieramab, depois, os discípulos de Joãoa e algunsb e lhe perguntaram:ab Mt 14, Mc 18.
29 Por queab motivob os discípulos de João ebc bem assimc os dos fariseus freqüentemente jejuam e fazem oraçõesc, mas osb teus discípulos não jejuam?ab Antes, comem e bebem.c Mt 14, Mc 18, Lc 33.
30 Respondeu-lhes Jesus:ab - Podem, porventura, jejuarb e estar tristesa os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?abc Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar.b Mt 15, Mc 19, Lc 34.
31 Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivoabc; naqueles dias, sim,c hão de jejuar. Mt 15, Mc 20, Lc 35.
32 Também lhes disse uma parábola:c Ninguémabc costurab remendo de pano novo em veste velha; porque o remendoab novob tira parte da vesteab velhab, e fica maior a rotura.ab Mt 16, Mc 21, Lc 36.
33 Nem sea põe vinho novo em odres velhos;abc do contrário,ab rompem-se os odres, derrama-se o vinho,a e tanto se perde o vinho como os odres.b Mt 17, Mc 22, Lc 37.
34 Mas põe-se vinho novo em odres novosab, e ambos se conservam.a Mt 17, Mc 22.
35 E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz: O velho é excelente. Lc 39.

 

O trabalho e o sábado Textos de referência
Jesus responde a críticos do trabalho aos sábados. Mt 12:1-8, Mc 2:23-28 e Lc 6:1-5
V Texto Referências
36 Por aquele tempo, em dia de sábado, passou Jesus pelas searas. Ora, estando os seus discípulos com fome,a ao passarem,b colhiambc e comiamc espigas,abc debulhando-as com as mãos.c Mt 1, Mc 23, Lc 1.
37 E alguns dosc fariseusabc, vendo isso,a lhes disseram:c - Por quebc fazemb o que não é lícito aos sábados?bc Mt 2, Mc 24, Lc 2.
38 Mas Jesusa lhes respondeu:b - Nem ao menos tendes lido o que fez Davi,c quandobc se viu em necessidade eb teve fome,bc ele e seus companheiros?c Mt 3, Mc 25, Lc 3.
39 Como entrou na casa de Deus,c no tempo do sumo sacerdote Abiatar,b e comeu os pães da proposição,bc e os deu aos que com ele estavam,c os quais não lhes era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam,a mas exclusivamente aos sacerdotes?ac Mt 4, Mc 26, Lc 4.
40 Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo: Mt 5.
41 aqui está quem é maior que o templo. Mt 6.
42 Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes. Mt 7.
43 E acrescentou: - O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; Mc 27.
44 de sorte queb o Filho do Homem é senhorabc tambémb do sábado.abc Mt 12, Mc 28, Lc 5.

 

As curas e o sábado Textos de referência
Jesus cura a mão ressequida de um homem num sábado. Início dos planos de tirar a Sua vida. Mt 12:9-14, Mc 3:1-6 e Lc 6:6-11
V Texto Referências
45 Tendo Jesus partido dali,a sucedeu que,c de novo,b em outro sábado, entrou ele na sinagogac delesa e ensinava.c Mt 9, Mc 1, Lc 6.
46 Ora,c achava-se ali um homemabc cuja mão direita estavac[nota 1] ressequida.abc Mt 10, Mc 1, Lc 6.
47 Os escribas e os fariseusc estavam observando a Jesus para ver se o curaria em dia de sábado,b a fim debc acharem de que o acusar.c Mc 2, Lc 7.
48 Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, dissec ao homem da mão ressequida:bc - Levanta-te ec vem para o meiobc; e ele, levantando-se, permaneceu de pé. Mc 3, Lc 8.
49 Eles, então, perguntaram a Jesus: É lícito curar no sábado? Mc 10.
50 Ao que lhes respondeu:a - Que vos parece?b É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida oubc tirá-lab, deixando-a perecer?c Mt 11, Mc 4, Lc 9.
51 Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali? Mt 11.
52 Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem. Mt 12.
53 Mas eles ficaram em silêncio. Mc 4.
54 Fitando todosc ao redor,bc indignado e condoído com a dureza do seu coração,b Mc 5, Lc 10.
55 disse ao homem: - Estende a mão.abc Estendeu-a,ab e a mão lhe foi restauradabc, ficando sã como a outra.a Mt 13, Mc 5, Lc 10.
56 Os fariseusab se encheram de furor ec, retirando-se,a conspiravamab logob contra eleab com os herodianosb sobrea como lhe tirariam a vida.ab[nota 2] Mt 14, Mc 6, Lc 11.

 

O mar da Galiléia e mais curas Textos de referência
Jesus se retira para o mar da Galiléia e lá opera mais milagres. Mt 12:15-21 e Mc 3:7-12
V Texto Referências
57 Mas Jesus, sabendo disto, afastou-se dalia com os seus discípulos para os lados do mar.b Mt 15, Mc 7.
58 Seguia-o da Galiléia uma grande multidão. Também da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, dalém do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom uma grande multidão, sabendo quantas coisas Jesus fazia, veio ter com ele. Mc 7 e 8.
59 Então, recomendou a seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da multidão, a fim de não o comprimirem. Mc 9.
60 Pois curava a muitos, de modo que todos os que padeciam de qualquer enfermidade se arrojavam a ele para o tocar, Mc 10.
61 advertindo-lhes, porém, que o não expusessem à publicidade, para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta Isaías: Mt 16 e 17.
62
Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz. Farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará juízo aos gentios.
Mt 18.
63
Não contenderá, nem gritará, nem alguém ouvirá nas praças a sua voz.
Mt 19.
64
Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça vencedor o juízo.
Mt 20.
65
E, no seu nome, esperarão os gentios.
Mt 21.
66 Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e exclamavam: - Tu és o Filho de Deus! Mc 11.
67 Mas Jesus lhes advertia severamente que o não expusessem à publicidade. Mc 12.

 

Notas
  1. A conjugação desse verbo é interessante por indicar que ele nem sempre estivera nessa situação.
  2. Este final parece mais apropriado do que "quanto ao que fariam a Jesus", pois é mais preciso quanto ao assunto dos fariseus e herodianos enquanto aquele é mais genérico.



Deus · Cristianismo · Bíblia

Martin Bittencourt · Bíblia de estudo

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