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Os argumentos sobre o politeísmo consiste numa série de argumentos dispostos juntamente que visam mostrar que a idéia de um Deus único (trino ou não) é muito mais coerente e logicamente aceitável do que a idéia de vários deuses como alegado pelas religiões pagãs. Logo, ele por si só não possui o poder de provar que o Deus Trino (cristão) existe, mas que se alguma entidade sobrenatural existe, então é mais provável que seja o Deus cristão do que as divindades pagãs.

Os argumentos[]

O argumento inicial que rege todos os outros é o que se segue:

  1. Se deuses existem, então Deus também pode existir.
  2. Se Deus existe, então deuses não podem existir pois só Ele é Deus.
  3. Logo, é impossível que deuses existam caso Deus exista.

Em outras palavras, não há a possiblidade de deuses pagãos existirem se considerarmos a existência de Deus como verdadeira e, portanto, a existência de Um é sempre oposta à existência dos outros.

Organização e confiabilidade[]

  1. As histórias pagãs de relação entre deuses e seres humanos são poucas, raros são aquelas que possuem algo de validade histórica, seus personagens são muitas vezes completamente desconhecidos, não há indícios de que seus autores não estavam por fazer fantasias.
  2. Muitas das histórias bíblicas possuem respaldo histórico e arqueológico, são muitas e organizadas possuindo uma incrível relação entre uma e outra, estão todas escritas em um único material canônico, boa parte seus personagens são históricos, há indícios de que seus autores não estavam a fazer fantasias (ex.: Salomão).
  3. Logo, é mais provável que a Bíblia esteja falando a verdade e não as histórias pagãs.

Confiabilidade[]

  1. Não há a menor certeza de que as histórias pagãs tenham sido passadas por testemunhas oculares, podendo livremente ser pura invenção. Não há registro que confirme se seus escritores possuíam o interesse em contar a verdade.
  2. Há vários indícios de que as histórias bíblicas (ao menos grande parte) tenham sido passadas e registradas por testemunhas oculares, sendo que isso é visto tanto em marcas nos próprios textos quanto pela história e arqueologia. O próprio texto não só conta a vida de aguns dos autores, como também aqueles que foram escritos por eles mostrando suas intenções testificam que foram homens de honra e preocupados com as questões morais (e, logo, com a verdade).
  3. Logo, é mais racional crer nas histórias bíblicas do que nas pagãs.

Impacto[]

  1. Grandes verdades causam impactos.
  2. Uma das evidências de que algo é verdadeiro é o impacto que a informação causa.
  3. Não há registro que as crenças pagãs tenham impactado seus crentes em nenhum momento, nem tampouco as suas testemunhas, que sequer se conhece.
  4. Há o registro de que a ressurreição de Cristo impactou muitíssimo os seus crentes ao ponto de terem suas personalidades e caráter modificados (Paulo: assassino para pregador de amor), seu modo de vida[fonte?] e de agir e de morrerem por elas.
  5. Logo, é mais provável que a ressurreição de Cristo seja verdadeira do que qualquer história pagã.

Testemunho[]

  1. Não há o testemunho pagão de que os deuses pagãos são verdadeiros.
  2. Há o testemunho de que o Deus cristão é verdadeiro (dons do Espírito Santo, transformação de vida, profecias, etc.)
  3. Logo, é mais provável que o Deus cristão seja verdadeiro do que os deuses pagãos.

Destruição[]

  1. É possível destruir-se um deus pagão destruindo-lhe a estátua.
  2. Deus não é possível de ser destruido porque é espírito.[fonte?]
  3. Logo, é mais provável que Deus seja verdadeiro.

Vontade[]

  1. Várias vontades produzem o caos.
  2. Deuses representam várias vontades.
  3. Se o Universo existe por causas divinas, é porque não há caos no campo da vontade.
  4. Logo, não existem várias vontades por trás do Universo e, portanto, não existem vários deuses.

Causa[]

  1. O Universo carece de uma causa.
  2. Vários deuses passam a ser várias causas.
  3. Logo, não é possível haver vários deuses.

Este argumento pode ser destruído se proposto que todos os deuses foram originalmente criados por um único deus primordial. A isso, o argumento pode ser melhorado:

  1. O Universo carece de uma causa.
  2. Um único deus primordial que fez nascer os vários outros deuses é uma só causa.
  3. Um deus primordial não teria o porquê de criar vários deuses e com eles dividir o governo do Universo.
  4. Logo, um Deus único passa ser uma melhor resposta do que um deus primordial que originou vários deuses.

Ciência[]

O argumento da ciência está voltada à crença pagã de que as coisas da natureza são deuses. Por exemplo, os antigos egípcios acreditavam que o rio Nilo era um deus[fonte?].

  1. Para o paganismo, um fenômeno ou coisa da natureza é um deus.
  2. É sabido que tais fenômenos não passam de matéria e energia.
  3. Logo, tais fenômenos e matérias não são deuses.
  4. Portanto, um Deus transcedental é melhor do que deuses que são fenômenos e coisas da natureza.

Criação[]

  1. Deuses pagãos são materiais por definição: criados por mãos de artistas.
  2. O Deus cristão não é material: é espírito por definição, e ninguém pode criar um espírito.
  3. Logo, um Deus impossível de ser criado é logicamente mais viável do que um deus que não passa de obra de mãos de artistas.

Referências


Template:Argumentos sobre politeísmo

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