Genericamente um argumento evidencial é todo argumento que parte de alguma alegada evidência para defender a sua conclusão. No contexto da filosofia da religião, o nome é comumente utilizado como uma categoria de argumentos ateológicos que apontam para algum fato conhecido do mundo que, embora coerentes com a veracidade do teísmo, diminuem a probabilidade deste ser verdadeiro.[1] Normalmente, tais argumentos começam com algum fato conhecido (e.g. a presença de mal no mundo) e suas conclusões residem sobre a afirmação de que tais fatos suportam a hipótese do ateísmo muito mais do que hipótese do teísmo. Como conclusão, tería-se que não há razão para esperarmos que a existência de Deus seja um fato.[1] Desta maneira, tais argumentos acabam por ter uma forma mais indutiva do que dedutiva, assim provendo com evidências para o ateísmo. Tal tipo de argumento possui maior força em grupo, i.e. por serem indutivos, acabam por, em número, acumular evidências contra o teísmo.[1] Em relação à categorização de argumentos ateológicos usada por Martin G. B. Bittencourt, todos os argumentos evidenciais contam como argumentos externos.
Exemplos de argumentos evidenciais[]
Segue uma lista de argumentos evidenciais para o ateísmo.[1]
- Argumento cosmológico ateísta (Cosmologia do Big Bang)
- Argumento das mentes físicas (Dependência mente-cérebro)
- Evolução biológica
- Problema do mal
- Papel biológico da dor e do prazer
- Argumento da descrença
- Confusão Religiosa e Ética
Veja também[]
Referências
- ↑ 1.0 1.1 1.2 1.3 Lowder, Jeffrey Jay. Evidential Arguments (em inglês). The Secular Web. Página visitada em 17 de maio de 2015.