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O argumento do status epistêmico positivo é um argumento para a existência de Deus. Sobre ele, o filósofo cristão Alvin Plantinga escreve:[1]

Claramente muitas de nossas crenças têm status epistêmico positivo para nós (pelo menos a maioria de nós pensa assim, a maioria de nós aceita esta premissa). Como vimos, status epistêmico positivo é melhor pensado como uma questão de uma crença estar sendo produzida por faculdades cognitivas que estão funcionando adequadamente no tipo de ambiente que é apropriado para elas. A maneira mais fácil e mais natural de se pensar em bom funcionamento, no entanto, é em termos de design: uma máquina ou um organismo está funcionando adequadamente quando ele está funcionando da maneira que foi projetado para trabalhar pelo ser que o projetou. Mas, claramente, o melhor candidato para ser o ser que criou nossas faculdades cognitivas seria Deus.

Esta premissa deste argumento é apenas um caso especial de uma premissa muito mais ampla: há muitas coisas naturais (não-artefatuais) no mundo além de nossas faculdades cognitivas que funcionam adequadamente ou de forma inadequada: os órgãos do nosso corpo e de outros organismos, por exemplo. (Argumento do design de Tony Kenny)

Objeção: talvez haja, de fato, essa tendência inicial de ver estas coisas como o produto de design inteligente; mas há um refutador poderoso na teoria da evolução, que nos mostra uma maneira perfeitamente natural em que todas essas coisas poderiam ter surgido sem design.

Resposta: (1) é de fato plausível pensar que os seres humanos, por exemplo, surgiram através dos tipos de mecanismos (mutação genética aleatória e seleção natural) no tempo que, de acordo com a ciência contemporânea, esteve disponível? A conferência de biólogos e matemáticos ("Desafios Matemáticos para a Interpretação NeoDarwinista da Evolução", ed. Paul Morehead e Martin Kaplan, Philadelphia, Wistar Institute Press.); a peça por Houston Smith. O principal problema: a maioria dos caminhos que se poderia imaginar desde a condição de não ter olhos, por exemplo, para a condição de tê-los não vai funcionar; cada mutação ao longo do caminho tem de ser adaptável, ou apropriadamente conectada com algo adaptativo. (2) Não parece haver qualquer explicação naturalista decente da origem da vida, ou da linguagem.

Referências

  1. Plantinga, Alvin. Two Dozen (or so) Theistic Arguments - Lecture notes by Alvin Plantinga (em inglês). Página visitada em 20 de abril de 2010.


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